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Passo a passo para gerir melhor os custos fixos e variáveis em seu condomínio
Fazer a gestão dos custos fixos e variáveis é essencial para a melhoria da qualidade de vida em um condomínio.
Ao administrar um condomínio, é importante que se tenha atenção aos custos que surgem e que contribuem para a manutenção.
Muitos sabem que benefícios e vantagens oferecidos por vários condomínios como: área de lazer, vagas reservadas de garagem, segurança, privacidade, dentre outras comodidades não são gratuitas, ou seja, alguém tem que realizar o pagamento por esses benefícios.
Tudo isso está incluso nos custos de condomínio. Além disso, existem outros custos como serviços de manutenção e reparos que também são incluídos na relação de custos do condomínio.
Sendo assim, ao adquirir um condomínio à vista ou parcelado, esses custos serão uma espécie de compromisso permanente.
Vale pontuar também que todos esses custos mencionados acima podem ser divididos em variáveis e fixos, e a devida separação e gestão de cada um deles pode fazer toda a diferença nas finanças e qualidade de vida dos moradores.
Sendo assim, o presente artigo busca trazer maiores esclarecimentos sobre como separar os custos fixos e variáveis de um condomínio, bem como trazer um passo a passo para realizá-lo.
Confira a seguir:
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O que são os custos de condomínio?
De uma forma bem simplificada, os custos de condomínio estão relacionados aos custos correspondentes aos serviços essenciais para o condomínio. Isso inclui serviços como: manutenção, limpeza, segurança, etc.
Como mencionado anteriormente, esses custos podem ser divididos em fixos e variáveis. Vamos discutir cada um de forma detalhada a seguir:
Custos fixos
Um custo fixo é todo valor a ser pago e que está sempre presente na relação de custos de um empreendimento, ou seja, independente de alguma variação na rotina, ele sempre estará presente.
Dessa forma, podemos destacar a segurança, contas de água e energia da área comum, limpeza e pagamento dos funcionários (INSS, FGTS, décimo terceiro, férias, benefícios, o Imposto Sobre Serviço (ISS), dentre outros), com exemplos de custos fixos do condomínio.
Além disso, vale lembrar que outros custos ainda podem se enquadrar como custos fixos. Elas estão relacionadas à manutenção do condomínio. Confira alguns deles:
- manutenção dos elevadores;
- serviços de jardinagem;
- manutenção das caixas d’água;
- manutenção de equipamentos da área de lazer.
Além dos custos relacionados à manutenção e conservação do condomínio, existem também os custos de ordem administrativa. Eles também são incluídos, normalmente, nos custos fixos. Alguns deles são:
- custos com seguros;
- custos com contabilidade;
- produtos de limpeza;
- material de escritório.
Custos variáveis
Um custo variável está relacionado à quantidade de produção de um bem ou serviço, de forma que dependendo do quanto foi realizado ou produzido, o valor é alterado.
Um exemplo de custo variável em um condomínio, pode ser o fundo de reserva.
Trata-se de um valor cobrado todo mês e tem como finalidade garantir recursos para o condomínio em casos de reparos emergências. A taxa pode variar entre os condomínios e também a cada mês.
Custos eventuais
Pode acontecer de que algum custo surja de forma inesperada, e que seja necessário.
Esse tipo de custo leva o nome de eventual, pois não ocorre com a mesma frequência dos custos fixos e variáveis.
Um bom exemplo de custo eventual para um condomínio é a substituição de mobiliário quebrado ou algum reparo.
Pode-se tomar como exemplo, também, mudanças realizadas para a valorização de um espaço ou ampliação de áreas.
Como realizar a separação entre custos fixos e variáveis em um condomínio?
Para realizar a separação e organização dos custos fixos e variáveis em um condomínio, alguns procedimentos devem ser seguidos. Confira a seguir o passo a passo:
1- Organize os custos: O primeiro passo a ser dado é identificar e manter o controle de custos. Portanto, é fundamental identificar todos eles, tanto os fixos quanto os variáveis, e separá-los em categorias. Com isso, será mais fácil realizar estratégias para geri-los melhor.
2- monitore o fluxo de caixa: O fluxo de caixa permite que se tenha o controle de todas as entradas e saídas dos recursos financeiros. Sendo assim, você conseguirá evitar problemas financeiros que podem afetar a gestão do condomínio.
Além disso, esse procedimento permite a prevenção para quaisquer custos inesperados que possam surgir, o que demonstra a relevância de conhecer bem o seu fluxo de caixa.
3- Tenha um controle do estoque de materiais no seu condomínio: Fazer um monitoramento para ter um controle de estoque é um dos principais meios para realizar uma efetiva gestão de custos. Afinal, materiais como os que são usados para limpeza, por exemplo, podem ser um dos principais gastos em um condomínio.
Portanto, para que desperdícios sejam evitados e garantir uma boa gestão de custos, é fundamental realizar o controle do seu estoque.
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